Carro popular: será o fim de uma era?

A origem do termo “carro popular” não é de hoje. Surgida nos anos 60, com grandes bases no Fordismo (modelo econômico caracterizado por produções em massa, em escala industrial, e ampla distribuição de bens de consumo) e popularizada no Brasil nos anos 90, a ideia do que é um carro popular se fixou com força no imaginário coletivo da população, servindo a múltiplos propósitos.

Lá na década de 60, as montadoras começaram a implementar um sistema Fordista no Brasil, com veículos mais simples e mais baratos sendo vendidos em grandes quantidades. Nos anos 90, durante o governo Itamar Franco, foi criada a categoria “carro popular” oficialmente, com o estabelecimento de um valor simbólico para o IPI (Imposto sobre Produtos Industriais) de apenas 0,1%, para veículos de motor 1.0. Assim, as vendas bateram mais de 1 milhão de unidades e seguiram aumentando ano após ano.

O carro popular se tornava, então, uma categoria desejável para um público consumidor buscando veículos mais simples e mais acessíveis. Muitas pessoas tiveram seus primeiros carros sendo modelos dessa categoria, que também passou a ser chamada de “veículos de entrada”.

MAS POR QUE É O FIM DE UMA ERA?

Por cerca de 30 anos, falar de carro popular era se referir a modelos em suas versões mais simples, com poucos ou nenhum acessório de fábrica, motor 1.0 e, principalmente, preço baixo. No entanto, há alguns anos essas características saíram da realidade: modelos clássicos de carros populares saíram de linha e foram descontinuados; o público consumidor está cada vez mais exigente com performance, design e atributos; e, por fim, a inflação, crises econômicas e políticas fizeram o preço dos veículos 0km subir demais.

Com tudo isso, a busca por veículos usados e seminovos cresceu, inclusive com uma alta procura por leilões, já que nesses espaços é possível encontrar veículos praticamente 0km com preços muito mais acessíveis do que na concessionária.

CARRO POPULAR BARATO: ONDE ACHAR?

Se você busca por um veículo popular mais acessível, o leilão é uma excelente opção. Com veículos que costumam sair entre 40 e 60% da Tabela FIPE, os leilões representam a oportunidade de bons negócios tanto para quem quer adquirir um carro para uso próprio quanto para aqueles que buscam renda extra ou até mesmo viver exclusivamente de arrematar e revender os veículos, lucrando até 100%.

Em todos os casos, é no leilão que o conceito de carro popular ainda tem fõlego, proporcionando oportunidades incríveis. Porém, é preciso ficar alerta e conhecer muito bem a dinâmica para não cair em ciladas como sites falsos, golpes via WhatsApp e redes sociais e comprar gato por lebre apenas olhando fotos em leilões online. A dica de ouro é sempre VÁ AO LEILÃO PRESENCIAL. Veja muito bem o carro do seu interesse, fique alerta para os problemas aparentes e ocultos e faça seus cálculos considerando todas as taxas e despesas de regularização. Dessa forma, você assegura um arremate de sucesso para você e para seus objetivos.

 

REFERÊNCIAS:

O fim do carro popular: entenda por que ele vai morrer em breve

O carro ‘popular’ já era?

Carro popular – conceito

Por que alguns lotes são retirados do leilão?

O texto esclarece aos iniciantes no mundo dos leilões alguns dos principais motivos que levam o comitente a retirar o lote do pregão.

Hoje vamos falar de um tema muito perguntado por vocês, nossos leitores. Por que um lote é retirado do leilão? 

Antes de conversarmos sobre esse tema, é necessário ter em mente que um lote pode ser retirado do leilão por diferentes motivos.  

O primeiro caso de retirada de lotes de um leilão ocorre quando há um impedimento de venda, sendo um acordo com o antigo financiado, para os casos de veículos de Bancos e Financeiras.

Outro caso é que ao serem relacionados para leilão, os veículos são periciados. Caso haja necessidade de uma avaliação mais criteriosa, o lote pode ser retirado para um novo processo de perícia. 

E você? Já viu um lote ser retirado de um leilão por algum desses motivos? Conte aqui nos comentários!

ABC do leiloeiro — Carro sinistrado, saiba o que significa!

Esta série de artigos tem por objetivo esclarecer algumas das terminologias mais comuns no universo dos leilões. O tema de hoje é carro sinistrado. Você sabe o que isso significa? Se não sabe, então está no lugar certo!

 Você sabe o que é sinistro? Se não sabe, não tem problema, nós explicamos. O termo sinistro é amplamente difundido entre aqueles que possuem algum tipo de veículo, por ser uma nomenclatura muito utilizada pelas seguradoras. Mas você realmente sabe o que essa palavra significa?

O que é um sinistro?

Afinal de contas, o que é um carro sinistrado? É bem simples: sinistro é quando há uma apólice de seguro na qual estão elencados os danos para os quais o segurado terá direito de cobertura, ou seja, ressarcimento.

Um exemplo prático para ficar mais claro: quando um veículo sofre um sinistro que pode variar desde um vidro quebrado até uma colisão – e o automóvel está no seguro, isso significa que a seguradora deverá pagar uma indenização proporcional ao dano produzido.

Para mais dicas como esta, não deixe de ler nossos outros artigos!

 

 

3 Condutas de um arrematante de sucesso

Se você já fez seu cadastro no leilão e está de olho nos lances, confira as nossas dicas para ser um arrematante de sucesso!

1 – Leia o edital!

O edital é o documento com todas as informações relevantes do leilão, como o estado de conservação do veículo, taxas, débitos, forma de pagamento, dia, local e horário do leilão, etc. É preciso ter atenção: arrematar e não ler as condições do edital é como dar um passo no escuro.

2 – Vá à visitação

Um arrematante de sucesso não abre mão de ir à visitação. Nela é possível conferir de perto as condições do veículo. Lembre-se: no leilão não há garantia, é preciso ter certeza antes de dar qualquer lance. Por isso, ir à visitação é fundamental.

3 – Saiba até onde você pode ir

Todo arrematante experiente conhece seus próprios limites e sabe definir um valor máximo para os lances. É preciso conhecer o mercado, o veículo e os valores, para fazer um bom negócio. Além disso, no leilão, outras taxas também são incluídas, como as taxas administrativas e a comissão do leiloeiro, e o arrematante também pode precisar investir para melhorar as condições do veículo arrematado.

E aí, gostou das nossas dicas? Qual outra conduta você recomenda para ser um arrematante de sucesso?

ABC do leilão: Aprenda os termos mais utilizados no ramo

Seja você novato ou experiente no mundo dos leilões, já deve ter percebido que o leilão possui uma linguagem própria. Neste artigo do blog, vamos abordar os principais termos:

  • Lance inicial

É o valor estipulado para iniciar a abertura de lances para um lote; não significa que corresponde ao valor mínimo determinado pelo comitente.

  • Lance condicional

Quando o valor do lance ofertado é inferior ao preço mínimo estabelecido pelo comitente. Nesse caso, o lance condicional é recebido pelo leiloeiro e enviado para análise do comitente, que pode aprovar, rejeitar ou enviar uma contraoferta.

  • Auditório Virtual

Página da web na qual os leilões virtuais acontecem.

  • Arrematante

Arrematante é quem oferta o lance vencedor, ou seja, aquele que ofertou o maior lance por último.

  • Comitente

Comitente é a empresa, órgão ou instituição que disponibiliza o bem que será leiloado.

  • Edital

É o documento oficial de leitura obrigatória que guia o leilão. O edital possui todos os dados e as informações relevantes para a realização do leilão, como data e horário em que será realizado, descrição e estado de conservação dos lotes, comissão do leiloeiro etc.

  • Lote

Lote pode representar um bem ou um conjunto de bens que serão leiloados de uma única vez. Caso o lote contenha mais de um bem, o arrematante leva todos os itens do lote.

  • Monta

Termo utilizado para classificar o estado dos veículos sinistrados. É dividido em pequena monta, média monta e grande monta (sucata).

  • Lote retirado

Lote retirado é o termo utilizado para definir a remoção do bem do leilão, a pedido do comitente.

  • Incremento mínimo

É o valor mínimo que pode ser acrescentado na oferta ao dar um lance, garantindo a dinâmica do leilão.

Agora que você conhece os principais termos, já está preparado para dar seu primeiro lance. Venha para o leilão e faça bons negócios!

5 dicas para identificar um leilão online confiável

A pandemia trouxe consigo a suspensão dos leilões presenciais, o que alavancou os leilões online. Essa transformação digital, entretanto, acarretou em um aumento dos leilões falsos.

Neste artigo, você vai encontrar 5 dicas para identificar um leilão online confiável.

1 – Verifique a hospedagem do site

Os sites de leilão online confiáveis terminam sempre com “.com.br” e são hospedados e registrados no Brasil. Os sites falsos não têm essa terminação, pois são hospedados fora do Brasil para dificultar a identificação dos responsáveis e não possuem o certificado de confiança visível no endereço da página.

2 – Solicite o edital do leilão

A regra é clara: sem edital, não tem leilão. Nesse documento, também conhecido como “catálogo”, constam a descrição dos bens, as condições de pagamento, a comissão do leiloeiro, entre outras informações relevantes. E o edital é obrigatório em qualquer leilão. Se o site do leilão online não disponibilizá-lo, desconfie!

3 – Procure saber se há visitação presencial

No leilão online confiável há possibilidade de o arrematante visitar os lotes e conferir suas condições antes de dar o lance. É importante que o site disponibilize um endereço físico para visita. Os leilões presenciais não estão ocorrendo, mas as visitações estão!

4 – Verifique as condições de pagamento

No leilão confiável não existe venda direta. O pagamento é realizado após o arremate, mediante disputa no pregão do site oficial. Além disso, o pagamento é efetuado apenas na conta do Leiloeiro Oficial, nunca na conta de terceiros.

5 – Pesquise a credencial do Leiloeiro Oficial

Confira na Junta Comercial do estado do leiloeiro se o profissional está credenciado e qualificado para exercer a atividade. Verificar o registro do leiloeiro é essencial para preservar a segurança da arrematação.

Agora que você sabe o que um leilão online confiável precisa ter, já está preparado para fazer bons negócios. Aproveite e confira a nossa agenda de leilões aqui.

Veículos utilitários e suas principais vantagens

Cada veículo no mercado automotivo tem a sua funcionalidade e o motorista deve procurar qual se encaixa melhor em sua necessidade. Hoje vamos entender o que é um veículo utilitário e quais são as suas vantagens.

O que é um veículo utilitário?

Para ser classificado como veículo utilitário, o automóvel precisa unir a função de transportar cargas e pessoas ao mesmo tempo, sem compartimentos extras incorporados ao veículo. Os utilitários têm sempre a carroceria mais alta e o porte mais robusto, além de um amplo espaço interno.

Para o meio empresarial, adquirir esse tipo de veículo para sua frota otimiza a logística da organização. Para o motorista que deseja um automóvel utilitário para uso próprio, ele facilita o dia a dia de quem precisa transportar cargas, compras ou até mesmo bagagens em uma viagem.

Quais são as principais vantagens dos veículos utilitários?

  • Os veículos dessa categoria possuem um amplo espaço interno.
  • A robustez dos modelos proporciona excelente desempenho e eficiência em diversos terrenos.
  • Em alguns modelos de utilitários, existe a possibilidade de rebaixar os bancos de trás, liberando espaço para carga no porta-malas.
  • Versatilidade — que agrada quem adquire o utilitário para uso próprio e quem o adquire para empresas.

Com todas essas especificidades, os veículos utilitários são uma ótima opção para quem deseja transportar carga ou usar com a família, sem abrir mão do conforto e do espaço interno.

Veículos de leilão de seguradoras: São um bom investimento?

 

Entender com profundidade os assuntos do ramo de leilões traz mais segurança para o arrematante, isso é um fato. Se você pensa em investir em carros, o leilão de seguradoras pode ser a oportunidade ideal para fazer excelentes negócios.

Quando um veículo que possui seguro sofre algum tipo de dano, o proprietário aciona a companhia de seguros, que paga ao assegurado o valor acordado na apólice.

Esse dano no automóvel pode ser proveniente de acidente, alagamento, furto etc. Nos casos em que for determinada a substituição do automóvel, a seguradora faz o recolhimento do bem e o coloca a leilão para repor o custo da indenização.

Os veículos danificados são vistoriados a fim de definir seu estado de conservação após o dano. A partir desse momento, os veículos são divididos em 3 categorias: pequena monta, média monta e grande monta.

É um bom negócio?

Por se tratar de carros sinistrados, muitas pessoas sentem receio de adquirir esses veículos. A maior dica para arrematar um veículo de seguradoras é ter claro qual o seu objetivo. Se estiver disposto a fazer alguns reparos, ou enxerga em veículos danificados uma oportunidade para o reaproveitamento de peças, pode ser sim um bom investimento!

Lembre-se: veículos categorizados como grande monta estão impedidos de circulação mesmo que liguem ou andem. São as famosas “sucatas”, em cujo caso uso próprio não é uma opção.

Para realizar um bom arremate de veículos de seguradoras, é importante conferir o edital com atenção para entender o estado daquele lote, bem como visitá-lo no pátio do leiloeiro. Assim você tem certeza de que ele atenderá às suas expectativas!

Leilão: O que é? Como funciona? Por que participar?

 

O leilão é um negócio muito atrativo para quem deseja adquirir bens por um preço menor que o de mercado. Seja para usufruir ou para investir, quanto mais você souber sobre essa modalidade de compra, mais segurança e facilidade você garante. Então, aqui vai uma ajuda com tudo que você precisa saber antes de dar o seu lance.

 

O que é um leilão?

O leilão é uma venda pública, entre comitente (setor que disponibiliza o item que será leiloado) e arrematante, mediada pelo leiloeiro. Existem duas modalidades de leilões: Judicial e Extrajudicial.

A principal diferença entre essas modalidades está na disposição dos bens a leilão. No Judicial, são apregoados bens apreendidos ou penhorados por meio de um processo na Justiça. Em contrapartida, no extrajudicial o bem é leiloado por diferentes razões. Esses pertences podem ser leiloados presencialmente, on-line ou no leilão simultâneo.

O presencial é a forma mais clássica do leilão, os arrematantes devem comparecer ao auditório para dar o seu lance. Apenas os arrematantes presentes no recinto podem ofertar.

O leilão on-line acontece com o mesmo critério e seriedade que o leilão presencial, a diferença é apenas a plataforma utilizada. O pregão é feito no auditório virtual e a disputa é ao vivo com a presença de um cronômetro. Embora o leilão seja on-line, existe a possibilidade de realizar uma visitação presencial, permitindo que o arrematante confira de forma mais próxima o lote desejado antes de dar qualquer lance. A visitação é uma das etapas mais importantes dentro desse processo.

No leilão simultâneo, o pregão acontece de ambas as formas, on-line e presencialmente. O leiloeiro recebe as ofertas dos arrematantes presentes fisicamente e virtualmente de forma simultânea. Cabe a gerência do leilão determinar as condições aceitas, para obter um critério de igualdade entre os arrematantes.

Como funciona?


Considerado por muitos uma das práticas mais antigas da humanidade, o leilão funciona da seguinte forma: os bens são divididos em “lotes” e cada lote pode conter um ou mais elementos. A partir deste ponto é determinado um “lance mínimo” pelo comitente, valor pelo qual será iniciado a disputa pelo bem. Vence quem ofertar o valor mais alto, antes do cronômetro zerar.

Os comitentes normalmente determinam um preço mínimo para arremate. Quando um lote é arrematado por um valor abaixo do estipulado pelo comitente, é chamado de venda condicional. Nesses casos, o leiloeiro envia a proposta recebida e cabe ao comitente aceitar o valor ofertado ou não.

Após o leilão, o pagamento e a retirada dos lotes devem ser efetuados no prazo definido no edital, documento que guia o leilão com dados e informações essenciais sobre todos os lotes a serem apregoados, junto com a comissão de 5% do leiloeiro e outras taxas administrativas.

O pagamento do lote arrematado é realizado sempre na conta do Leiloeiro Oficial, nunca na conta de terceiros. Essas contas são mencionadas no edital do leilão. É necessário estar sempre atento as indicações do edital para não ter complicações futuras.

Por que participar?


Um dos principais motivos para participar de um leilão é a chance de realizar um bom negócio, pois existem infinitas possibilidades de arrematar um bem por um valor bem abaixo do preço de mercado, sem abrir mão da segurança e com muita transparência.
Caso você esteja pensando em arrematar, é preciso saber que o leilão não é um comércio e que dar um lance é assumir o compromisso de compra. Por isso, é imprescindível conferir tudo sobre o lote e ter certeza antes de dar qualquer lance para obter a melhor experiência possível no mundo dos leilões.