A importância da visitação

Pouco mais de um ano após a pandemia de coronavírus finalmente arrefecer, e a vida voltar ao que costumava ser, muitos segmentos de mercado que estavam se adaptando ao modelo 100% virtual/online puderam retornar à normalidade das atividades. Com os leilões, o modelo híbrido prevaleceu, com os grandes leiloeiros atuando das duas formas: online e presencial. Afinal de contas, a modalidade online tem suas vantagens, mas a forma presencial conta com a maior vantagem quando se pensa em um mundo virtual cheio de fraudes e golpes: a segurança.

Por isso, a visitação presencial aos veículos antes da realização do leilão segue sendo altamente recomendada e imprescindível para uma participação de sucesso no leilão.

MOMENTO DE VERIFICAR OS LOTES

É durante a visitação que o arrematante pode verificar todos os detalhes do veículo, checar se a descrição no site e no edital está de acordo com o que está sendo exposto, analisar as condições com calma… o ideal é sempre fazer essa verificação com um mecânico ou especialista de confiança, para que a decisão de disputar o lote seja feita com todos os prós e contras bem pesados.

TIRAR TODAS AS DÚVIDAS

O edital do leilão é disponibilizado impresso na entrada da visitação, e sua leitura é fundamental. Tire um tempo reservado para ler todo o documento atentamente e busque um funcionário para tirar todas as suas dúvidas: esse é o momento ideal para esclarecer condições de participação, formas de pagamento, incremento, condicional e demais itens que podem ser confusos para quem está iniciando no mundo do leilão.

TER SEGURANÇA

Mesmo que você esteja indo pela primeira vez, vá a visitação para conhecer a dinâmica do leilão e entender como funciona na prática: é aberta ao público e totalmente gratuita, sem necessidade de agendamento ou hora marcada. Não é necessário fazer nenhum cadastro prévio, também. Aproveite essa oportunidade para ganhar confiança e averiguar a idoneidade e legitimidade do leiloeiro.

A VISITAÇÃO NO ROGÉRIO MENEZES: COMO É?

Os veículos expostos para a visitação são sempre os que irão a leilão naquele mesmo dia. Temos leilões semanais ocorrendo toda segunda-feira, quarta-feira e quinta-feira (exceto em semanas específicas – sempre comunicado no site e redes sociais) e a visitação acontece nesses dias, de 08h às 14h, hora que inicia o leilão e a visitação é encerrada.

Não é necessário se cadastrar no site para ir à visitação — basta chegar no nosso pátio na Avenida Brasil, 51.467, Campo Grande – RJ.

A visitação é gratuita, aberta ao público e sem restrição de acompanhantes.

Como fazer um bom negócio em leilões

A primeira coisa que uma pessoa interessada em participar de um leilão precisa ter em mente é: em que eu vou utilizar o veículo adquirido? É para trabalho, uso próprio, lazer, revenda, desmonte…?

Um veículo adquirido em leilão pode ter uma grande variedade de usos e fins, dependendo da necessidade e vontade do arrematante. Várias pessoas buscam o leilão por ser uma modalidade que apresenta valores, em média, mais acessíveis. Apesar de o preço mais baixo ser uma das características mais atraentes para o público de leilões, não deve ser a única levada em consideração na hora de investir em um veículo.

 

EDITAL

Para fazer um bom negócio em leilões, ler o edital é importantíssimo. É no edital, documento oficial do leilão, que o arrematante encontra todos os detalhes e condições do leilão. Se o arrematante quiser garantir um negócio vantajoso, é necessário procurar no edital três pontos muito importantes: descrição e observações do veículo, especificação de taxas extras (como a comissão do leiloeiro, taxas administrativas, despesas referente à regularização e retirada do veículo etc) e prazos (pagamento, transferência de posse, retirada da documentação etc).

 

VISITAÇÃO

A visitação é imprescindível. A recomendação é que, antes de dar qualquer lance, o interessado no veículo vá na visitação e cheque bem se o veículo corresponde à descrição do estado de conservação e monta, além de fazer uma análise mais detalhada levando a conta eventuais reparos, regularizações e despesas relativas à documentação. É na visitação, também, que o arrematante pode tirar todas as dúvidas pertinentes em relação às condições de participação, taxas, retirada e cláusulas do edital.

 

CALMA

Um dos segredos para fazer um bom negócio em leilões é não ter pressa. Dependendo da necessidade ou urgência, as pessoas se precipitam e tomam decisões que podem se provar muito dispendiosas e resultar em complicações financeiras e logísticas. Por isso, a leitura do edital é fundamental, mas sem correria ou pressão. A decisão de dar um lance precisa ser bem pensada, calculada e responsável: uma vez dado, não pode ser retirado ou cancelado, apenas coberto por outro lance. Caso seja dado de forma impensada ou leviana, a responsabilidade de honrar esse compromisso fica à cargo do arrematante e a multa por desistência é de 20% em cima do valor do arremate (lance final).

 

EXPERIÊNCIA

Com o tempo e a participação em vários leilões, arrematando ou não, a pessoa vai conhecendo melhor o mercado e a logística, entendendo as vantagens e desvantagens e aprendendo a reconhecer as melhores oportunidades. Todo leilão é um evento público, que pode e deve ser acompanhado (seja online ou presenciado) ao vivo e em tempo real por qualquer pessoa apta a participar (veja as condições no edital), por isso o ideal é que os interessados em participar de leilões vejam na prática como é a dinâmica antes de participares das disputas.

 

PESQUISA

Antes de ir visitar um pátio ou participar de um leilão, é muito importante pesquisar a história, reputação e idoneidade do leiloeiro. Além disso, também vale a pena olhar as avaliações no Google, buscar referências com arrematantes anteriores e frequentes, pesquisar o endereço antes da visitação e verificar as redes sociais. Principalmente na modalidade online, cresce exponencialmente o número de vítimas do golpe do leilão falso, um tipo de fraude bastante comum aplicado em sites falsos, redes sociais e WhatsApp. Para evitar cair nesse golpe, o ideal é pesquisar com cuidado e atenção se o leiloeiro é registrado na Junta Comercial do Estado (no Rio de Janeiro, é a JUCERJA), se os perfis nas redes sociais são os oficiais, se o site termina em .com.br (sites falsos geralmente são registrados em domínio estrangeiro e terminam em .com, .net, .org etc) e verificar se a conta está em nome e/ou CPF do leiloeiro (jamais se deve fazer pagamento para terceiros ou CNPJ).

Leiloeiro não faz venda direta: entenda o por quê

Uma das táticas mais utilizadas por esquemas criminosos e fraudulentos que usam o nome de Rogério Menezes e outros leiloeiros é a oferta de veículos por venda direta. Essa prática pode ser bastante eficaz entre o público que não conhece muito bem o funcionamento de um leilão e a profissão de leiloeiro.

A profissão de leiloeiro é regulamentada pelo Decreto 21.981/32, que diz:

“Art. 19. Compete aos leiloeiros, pessoal e privativamente, a venda em hasta pública ou público pregão, dentro de suas próprias casas ou fora delas, inclusive por meio da rede mundial de computadores, de tudo que, por autorização de seus donos por alvará judicial, forem encarregados, tais como imóveis, móveis, mercadorias, utensílios, semoventes e mais efeitos, e a de bens móveis e imóveis pertencentes às massas falidas, liquidações judiciais, penhores de qualquer natureza […]”

Ou seja, o leiloeiro é ENCARREGADO de promover uma transação financeira em hasta ou pregão público.

 

O QUE É UM LEILOEIRO?

É um profissional habilitado e registrado em uma Junta Comercial Estadual, que realiza um trabalho de venda de bens por meio de um pregão público, seja de forma presencial ou eletrônica. Esse registro pode ser consultado nos sites das Juntas Comerciais dos Estados e do Distrito Federal e somente profissionais registrados podem atuar profissionalmente nessa área.

Na verdade, os leiloeiros são prestadores de serviço, contratados pelos comitentes (empresas, órgãos e instituições — os proprietários dos itens) que querem promover a venda de um bem ou bens. A atuação do leiloeiro pode ocorrer tanto na esfera pública quanto na privada e ambas precisam ser registradas e comunicadas na Junta Comercial do Estado onde o leiloeiro possui registro oficial.

 

O QUE O LEILOEIRO NÃO PODE FAZER?

Por se tratar de uma profissão regulamentada para uma prática que possui legislação específica, todo leiloeiro precisa seguir uma série de normas legais e o descumprimento pode acarretar em punições legais (suspensão, destituição e multa). Segundo o Art. 36 do Decreto 21.981/32:

 

“É proibido ao leiloeiro:

Sob pena de destituição:

exercer o comércio direta ou indiretamente no seu ou alheio nome;”

 

            Ou seja, logo o primeiro item do Artigo 36 já explicita que é PROIBIDO leiloeiros atuarem com venda direta ou indireta.

 

Para dar exemplos práticos do que o leiloeiro NÃO PODE FAZER:

 

VENDA DIRETA:

  • NÃO PODE

    Divulgar ou oferecer um veículo disponibilizado por um comitente (digamos, uma Seguradora ou um Banco) e vender este veículo fora do sistema de pregão.

 

TABELAS DE PREÇO E CATÁLOGO DE VEÍCULOS:

  • NÃO PODE

    Montar uma tabela de preços fixos para os veículos.

 

LEILÃO EM TEMPO REAL, LOTE POR LOTE

  • O leiloeiro CONDUZ o pregão, isto é, o modelo de disputas lance a lance nos lotes, um após o outro, JAMAIS ao mesmo tempo.

 

LOJAS, AGÊNCIAS, PARCERIAS:

  • NÃO PODE

Ter loja, portanto NÃO PODE ter vendedores, representantes comerciais, intermediários ou funcionários oferecendo venda direta de veículos em seu nome.

 

VENDA DIRETA DOS LOTES QUE NÃO FOREM ARREMATADOS:

  • NÃO PODE

    Realizar venda direta dos veículos que não forem arrematados (lotes que “sobram”) ou em casos de desistência do arremate no dia do leilão. Nesse caso, os lotes continuam sendo propriedade do respectivo comitente e este decide se e quando os veículos voltarão a ser leiloados.

 

PRECIFICAÇÃO

  • NÃO PODE

    Estabelecer os lances iniciais: os comitentes são os responsáveis pelas avaliações do estado de conservação dos lotes, bem como a definição dos valores mínimos aceitáveis, lance inicial e critérios de condicional.

Práticas seguras de pagamento em leilões

Antes de participar de um leilão, um dos passos mais importantes para dominar é a forma de pagamento. Como os leilões possuem uma legislação específica, existem algumas regras que devem ser seguidas no processo comercial, e as formas de pagamento estão incluídas nesse rol de normas.

Com a proliferação de esquemas criminosos e fraudulentos envolvendo leilões falsos, é fundamental conhecer bem como um leiloeiro pode receber o pagamento e, assim, escolher a forma mais conveniente.

 

  • LEILOEIRO NÃO TEM CNPJ

Uma das práticas mais comuns usadas por golpistas é a criação de um CNPJ fantasma. Grande parte do público interessado em leilões não sabe que leiloeiros são pessoas físicas e não podem ter empresas para atuarem profissionalmente com leilões. Ou seja, um leiloeiro SÓ RECEBE por meio de seu CPF pessoal e intransferível.

É muito importante prestar bastante atenção na hora de conferir os dados da conta para identificar se é por meio de CNPJ ou CPF. Isso porque é relativamente simples criar um CNPJ e um nome fantasia contendo Rogério Menezes Leilões, por exemplo. No entanto, sabendo que leiloeiros não podem ter CNPJ, o arrematante já saberá que se trata de atividade suspeita.

 

  • CUIDADO COM EMISSÃO DE BOLETOS

 

No Rogério Menezes, não fazemos emissão de boletos. Esse é um dos maiores indícios de fraude e site falso. É importante se certificar dos dados da conta de destino e jamais efetuar pagamento se a conta não for em nome do leiloeiro.

  • NÃO FAÇA PAGAMENTOS IMPENSADOS

 

A decisão de participar de um leilão precisa ser tomada com bastante responsabilidade. Uma vez que o lance é confirmado, não é possível voltar atrás, então o arrematante precisa ter plena certeza de que o lote é de seu interesse e que o valor total a ser gasto (não só o valor do lance, mas também as demais taxas referentes) está dentro do orçamento disponível. Vale lembrar que a multa em caso de desistência do lance é de 20%, referente ao valor do lance final.

 

  • PIX E TRANSFERÊNCIA APENAS NO CPF DO LEILOEIRO

 

As transferências bancárias para contas correntes ou PIX só devem ser feitas tendo como beneficiado o próprio leiloeiro. Apareceu outro nome na conta? NÃO EFETUE PAGAMENTO. Alguns esquemas criminosos utilizam contas de laranjas e dão todo tipo de desculpa para justificar a conta em nome de terceiros: se dizem vendedores, representantes, funcionários… Lembrando sempre que LEILOEIROS NÃO PODEM TER VENDEDORES OU REPRESENTANTES e nenhum funcionário é autorizado a fazer venda direta.

 

  • VENDA DIRETA? É FRAUDE

 

Leilão não tem tabela de preços e não existe valor fixo nesta modalidade. JAMAIS efetue pagamentos sem participar do sistema de disputas mediado pelo leiloeiro: você precisa acompanhar tudo em tempo real. Só depois de confirmado o lance final, lote por lote, é que será gerado o termo de arrematação e o pagamento poderá ser feito. Importante ressaltar: LEILOEIROS NÃO PODEM, POR FORÇA DA LEI, ATUAR COM VENDA DIRETA. Apareceu alguém oferecendo veículos de leilão pelo WhatsApp ou pelo Marketplace do Facebook? Desconfie!

FORMAS DE PAGAMENTO – ROGÉRIO MENEZES LEILOEIRO OFICIAL

  • Depósito em dinheiro direto no caixa do banco;
  • Transferência ou TED nas contas correntes EM NOME de Rogério Menezes Nunes para os bancos Itaú, Caixa Eletrônica, Santander e Banco do Brasil;
  • PIX, sendo a chave o CPF do leiloeiro;
  • Cartão de crédito, podendo parcelar em até 12 vezes.