A internet facilitou (e muito!) a vida de milhões de pessoas mundo afora, que pesquisam, compram e recebem quaisquer produtos e serviços em poucos cliques. Da mesma forma, os fornecedores e prestadores de serviço encontraram uma vitrine sem fronteiras para anunciarem suas atividades e ofertas.

Para quem busca uma alternativa mais vantajosa de compra, os leilões são uma excelente fonte de bons negócios. Basta uma pesquisa rápida no Google, por exemplo, e um motorista de aplicativo consegue encontrar um veículo ideal para trabalhar; uma família pode achar o melhor carro para suas necessidades; um jovem pode topar com a sua moto dos sonhos… Porém, em meio a um leque praticamente inesgotável de oportunidades, é preciso tomar cuidado para que o sonho não vire pesadelo.

Desde 2019, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, mais de 2 mil sites de leilões falsos estavam no ar, sem mencionar os perfis em várias redes sociais, praticamente impossíveis de mensurar e rastrear. Muitos criminosos e quadrilhas investem em sites sofisticados e utilizam até mesmo métodos de cooptação para aplicar os golpes, por isso todo cuidado é pouco na hora de investir suas economias.

CAIU NO GOLPE? ENTENDA O QUE FAZER

• Mantenha a calma e reúna todas as provas. Alguns golpes são aplicados diretamente no site falso, com envio de boletos bancários e termos falsos de arrematação impressos. O ideal é não apagar nenhuma conversa e imprimir comprovantes de pagamento e transferências. Tentar rastrear de onde veio a abordagem também é recomendado, principalmente se o primeiro contato veio através dos criminosos. Nos casos em que a vítima encontrou um site ou anúncio falso, identificar o endereço do site, o número de WhatsApp e o perfil das redes sociais é fundamental para fazer uma denúncia tanto na plataforma (Google, Facebook etc) quanto na delegacia.

 

• A segunda providência é contatar o banco. Com as provas em mãos, é mais fácil demonstrar a fraude e conseguir um ressarcimento. Segundo o advogado e especialista em leilões judiciais, extrajudiciais e de veículos Leonardo Leonel, o Judiciário vem condenando as instituições bancárias a indenizarem as vítimas quando o pagamento feito por elas ao criminoso se dá por meio de conta fraudulenta, aberta no banco sem qualquer zelo ou fiscalização ­— a maior parte dos bancos possibilita abertura de contas usando aplicativos de internet banking e a validação é apenas uma selfie, sem qualquer verificação de documentos e autenticidade.

 

• Se você é cliente do Nubank ou fez alguma transferência fraudulenta para uma conta Nubank, a empresa criou um passo a passo específico para vítimas do golpe do leilão falso. A orientação  é informar tudo sobre o golpe (como horários e valores transferidos), fazer um Boletim de Ocorrência e mandar todas as provas e prints de conversas para um e-mail específico sobre páginas falsas. Assim, fica mais fácil pedir o bloqueio da conta de destino e garantir a devolução do valor pago.

 

• O modo mais difícil de recuperação é para pagamentos em dinheiro vivo, porém esta não é uma forma de pagamento muito usual entre os criminosos. Geralmente, esse tipo de golpe ao vivo e a cores costuma acontecer quando os criminosos conseguem atrair a vítima até um local de visitação falso e, lá, sob ameaças e até sequestro, exigem a quantia. Por isso, é fundamental checar bem o local de visitação indicado e suspeitar de imóveis residenciais e sem fachada.

FAÇA BOLETIM DE OCORRÊNCIA

Além de contatar o banco, a vítima deve SEMPRE fazer um boletim de ocorrência (que pode ser feito online!). Somente um grande volume de denúncias e relatos robustos levam as autoridades a montarem uma linha de investigação eficiente para deflagrar e derrubar quadrilhas e esquemas criminosos, levando à prisão dos responsáveis.

Caso as provas sejam contundentes e o banco se recusar a ressarcir a vítima, alegando culpa aos terceiros fraudadores ou a própria vítima, também é recomendado buscar auxílio jurídico com advogados qualificados. A tendência é que a situação seja revertida em favor da vítima, principalmente se o prejuízo for muito grande.

 

FONTES

Blog Nubank – Sofri golpe do leilão: o que fazer

Foi vítima do golpe do leilão de carro? Saiba que você pode ser indenizado

Banco é condenado a restituir valores a cliente vítima de “golpe do leilão”

Polícia Civil: Faça seu Boletim de Ocorrência online

Em meio a tantas notícias de golpes e fraudes na internet, diversos segmentos do mercado sentiram as consequências das ações de quadrilhas e estelionatários. No mundo dos leilões, não foi diferente. Por conta da onda crescente de criminosos atuando com o Golpe do Falso Leilão, as pessoas ficaram mais desconfiadas dessa prática comercial, que pode ser bem vantajosa e segura.

A maioria dos sites falsos, por exemplo, copia a identidade visual dos sites oficiais e coloca logos, imagens e selos idênticos aos originais. Por isso, as pessoas costumam cair em golpes ao olhar para os elementos conhecidos, e a tendência é nem reparar nos demais indícios. Isso acontece porque o cérebro humano procura por padrões e elementos reconhecíveis: o olhar já está condicionado a buscar imediatamente por eles. É também por isso que, não raro, quem conhece como o golpe funciona leva vantagem em relação aos menos experientes: o repertório individual é maior, os mecanismos de defesa estão mais calibrados e a pessoa já reconhece melhor os elementos suspeitos.

Segundo Marcelo Guterman, mestre em Economia e Finanças, um golpe é como um livro de mistério: depois de revelado, tudo fica extremamente claro e parece que tudo era ridiculamente óbvio. É a partir daí que se entende porque o sentimento de frustração é tão avassalador e a pergunta que fica ecoando na mente da vítima é: “COMO EU NÃO PERCEBI ISSO ANTES?”

ARREMATAR EM LEILÃO É SEGURO?

A resposta é SIM. A profissão de leiloeiro é regulamentada no Brasil desde 1932, por força do Decreto-lei n° 22.427 de 1º de fevereiro de 1933, sancionado no governo de Getúlio Vargas. Além disso, existem muitos leiloeiros e agências de leilões com décadas de experiência e solidez na área, como o Rogério Menezes, que está há 33 anos promovendo leilões com transparência, segurança e idoneidade.

Por conta da regulamentação, o leiloeiro profissional precisa se registrar na Junta Comercial do estado onde atua e se ater às regras e especificidades do setor: por exemplo, leiloeiros só podem atuar, exclusivamente, no modelo de hasta pública e pregão público.

Isso significa que leiloeiros não podem ter loja ou catálogo de produtos com preço fixo. Todos os bens leiloados são comercializados por meio de um sistema de disputas, em que os potenciais compradores (arrematantes) dão lances sucessivos e crescentes até que seja definido o último lance, o vencedor, garantindo a compra.

MAS COMO SABER SE O LEILÃO É CONFIÁVEL?

Todo site ou perfil falso dá indícios e possui conduta suspeita, principalmente na abordagem. Talvez a principal seja induzir a vítima a fazer logo um pagamento, seja inventando que o valor pedido se refere a um lance vencedor ou simplesmente tentando fazer uma venda direta ao se passar por um vendedor ou representante do leiloeiro. Para quem não conhece como um leilão funciona, essas táticas são bastante eficazes, por isso vale sempre esclarecer o que é e como funciona um leilão real:

• O leilão é um evento público;
• Precisa acontecer em tempo real;
• O público precisa acompanhar e dar lances ao vivo;
• O leiloeiro é o mediador entre o arrematante e o comitente (quem disponibiliza os veículos, por exemplo);
• É ILEGAL leiloeiros fazerem venda direta;
• Pagamentos só podem ser feitos pelo CPF e em nome do leiloeiro;
• Jamais deve ser feito pagamento em nome de terceiros, sob qualquer hipótese.
• As visitações precisam ser abertas ao público e com funcionários para tirar as dúvidas gerais;
• Não é permitido vender bens fora do leilão, em qualquer hipótese;
• O contato com o público precisa ser sempre formal e respeitoso.

 

Fontes:

Opinião: por que caímos em golpes.

Estudo: mercado de leilões no Brasil

Como saber se o site de leilão é seguro

Cada pessoa tem um objetivo ou uma necessidade na hora de escolher um carro. Um veículo é, além de um patrimônio importante, um bem que pode ter múltiplos benefícios: pode ser usado como ferramenta de trabalho, como meio de transporte que facilita a acessibilidade, pode ser destinado para o lazer ou até mesmo ser usado como utilitário.

Mais do que pensar em investir no carro dos sonhos (o que nem sempre será possível ou mesmo conveniente), é fundamental analisar com cuidado quais são as prioridades e principais funções que o carro irá ter na vida do proprietário. Por isso, antes de pesquisar marcas e modelos, é importante conhecer os tipos de carro mais comuns à venda no Brasil.

 

HATCH

Os modelos hatch (abreviação de hatchback — palavra em inglês que significa “porta traseira”) são bastante populares e estão entre os tipos mais vendidos do Brasil, por serem mais adequados ao contexto urbano e social da maioria das cidades.

• Preço acessível – a maioria dos modelos Hatch tem preços mais confortáveis para o bolso do brasileiro;
• Facilidade de adaptação – por conta do tamanho mais compacto e considerando a realidade urbana, os carros Hatch têm mais facilidade de trafegar pelas vias, encontrar vagas e estacionar na rua e entrar nas casas e condomínios;
• Variedade – quase todas as marcas disponíveis no Brasil possuem pelo menos uma opção de modelo Hatch, o que permite uma ampla variedade de modelos e versões, desde as mais simples e econômicas até as mais sofisticadas e tecnológicas;
• Economia – aqui estamos falando de economia com combustível: por ser um tipo de carro menor e pensado para rodar bastante em um contexto urbano, os Hatches podem ter motores menos potentes e gasto otimizado de combustível.

 

SEDAN

Os Sedans são uma categoria conhecida como três volumes: compartimento do motor, cabine de passageiros e porta-malas. Diferente de alguns Hatches, os Sedans têm sempre 4 portas e são divididos em compactos, médios e grandes.

• Tamanho e conforto – por serem maiores e comportarem mais passageiros, os Sedans costumam ser mais procurados por famílias ou pessoas com animais, buscando mais conforto e capacidade em viagens longas ou longas estadias dentro do carro, como taxistas e motoristas de aplicativo;
• Aerodinâmica – os Sedans são mais longos e mais baixos do que os Hatches, o que lhes confere mais performance, estabilidade na rua e economia de combustível;
• Potência – essa categoria de veículo também costuma apresentar motores mais potentes, proporcionando mais versatilidade e performance em diversos tipos de estrada.

 

SUV

A categoria queridinha do mercado mundial, e tendência do mercado brasileiro, é a dos SUVs (sigla para Sport Utility Vehicle). Como o próprio nome indica, os SUVs são carros utilitários com design mais esportivo e robusto.

• Versatilidade – SUVs performam bem em praticamente qualquer tipo de via. Apesar de serem veículos grandes, circulam bem no perímetro urbano e têm a robustez necessária para encarar estradas difíceis e condições mais adversas como lama, terra e subidas;
• Segurança – como são veículos altos, os impactos no solo são minimizados, proporcionando menos danos ao veículo;
• Espaço – para quem busca unir um utilitário a um veículo de lazer, o SUV é a melhor pedida, pois dispõe de um espaço interno maior do que as outras categorias, sem perder o design atrativo e o conforto que o uso para o lazer pede.

 

COMO ESCOLHER O MELHOR?

Tudo vai depender da necessidade, prioridade e conveniência do futuro proprietário. O mais recomendado é pesquisar bem e com cuidado todas as especificidades e consultar a ficha técnica completa de cada modelo, sem desatentar para detalhes como altura, comprimento, largura, potência do motor, consumo médio de combustível e volume do porta-malas, entre outros.

O Rio de Janeiro é chamado de Rio 40º não à toa. O verão na Cidade Maravilhosa, na Baixada Fluminense e na Região Metropolitana pode ser escaldante e as temperaturas frequentemente passam dos 35º, com sensações térmicas ainda maiores. Por isso, alguns cuidados básicos são fundamentais para que os veículos sofram o mínimo de dano possível.

 

• Evite estacionar ao sol

Achar uma boa vaga no ambiente urbano pode ser um desafio e tanto, ainda mais as vagas à sombra. Ainda assim, vale a pena procurar um estacionamento coberto ou uma vaguinha que não deixe seu veículo tão exposto ao sol, principalmente se o carro for de cores escuras (preto, cinza, azul etc..), que absorvem mais os raios solares. Caso não seja possível, tenha sempre um protetor para que, pelo menos, o painel não fique superaquecido.

 

• Cuide do sistema de arrefecimento

Não deixe de verificar constantemente o nível de fluidos do sistema de arrefecimento e também as mangueiras, para identificar se há algum vazamento. O sistema de arrefecimento é fundamental para o resfriamento do motor e, em dias de muito calor, ele precisa estar funcionando perfeitamente. Caso contrário, pode ocorrer superaquecimento do motor e derretimento de componentes, gerando grandes prejuízos.

 

• Não lave seu carro embaixo do sol

Pode parecer que essa é a atitude mais lógica, porém lavar o carro embaixo de sol forte e temperaturas altas pode fazer com que a água evapore rápido demais e o sabão ou produto de limpeza seque sobre a carroceria, ocasionando manchas permanentes na pintura.

 

• Fique de olho no painel

Os sinais luminosos no painel são importantíssimos durante o período de calor extremo. Não deixe de checar a temperatura do motor, principalmente se estiver transitando por lugares que exijam mais potência e força, como estradas difíceis e serras. Se o marcador estiver muito próximo do ícone de termômetro, significa que o motor está prestes a superaquecer e pode entrar em pane. Nesse caso, o recomendado é não forçar ainda mais o motor e parar imediatamente, acionar o seguro e esperar o carro esfriar.

 

• Não ligue imediatamente o ar condicionado

O interior do carro pode ficar bastante abafado em dias muito quentes, mas é importante não ligar imediatamente o ar condicionado. O ideal é circular por alguns minutos com os vidros abaixados para renovar o ar interno, escoar o abafamento e não causar choque térmico, o que pode forçar demais o sistema.

O mundo dos leilões apresenta um leque praticamente infinito de possibilidades, mas você sabe como fazer um bom arremate e garantir o melhor negócio? Seja iniciante ou expert em leilões, algumas dicas são fundamentais de se ter sempre em mente na hora de dar os lances.

 

CUIDADO com golpes e sites falsos!

O primeiro passo para identificar um possível golpe é verificar se o leiloeiro possui um registro na Junta Comercial do estado. A maioria dos golpistas investe em perfis e sites com uma certa sofisticação, imitando os originais o máximo possível, mas alguns detalhes importantes indicam a fraude: a comunicação é apressada, mal feita, com muitos erros gramaticais e sempre visa induzir a pessoa a um pagamento apressado, com ameaças e táticas invasivas. Saiba mais sobre dicas para evitar os golpes e falsos leiloeiros AQUI (link do post anterior).

 

LEIA o edital do leilão

Cada leilão possui especificidades e regras próprias, por isso é obrigatória a leitura do edital. Dessa forma, é possível verificar todos as condições de participação, pagamento, retirada de lotes e documentação, bem como descrição do estado de cada lote.

 

VISITE o pátio do leilão

A principal recomendação para um arremate de sucesso é verificar pessoalmente as condições dos lotes de interesse. Além disso, a visitação é um bom indicativo de que o leilão é idôneo (verifique sempre se o endereço indicado corresponde a um local seguro e condizente – desconfie de locais sem fachada e residências). No pátio do Rogério Menezes Leiloeiro Oficial, as visitações ocorrem no dia dos leilões (segundas, quartas e quintas-feiras), das 8h30 às 14h, e sempre terá um funcionário à disposição para tirar dúvidas sobre o estado dos veículos e funcionamento do leilão.

 

Considere TODOS os custos, além do valor do bem

Além do lance final, o arrematante precisa ter em mente que existirão outros custos: a taxa do leiloeiro, taxas de registro e documentação, quitação de dívidas etc.. Essas questões estão dispostas no edital do leilão e variam de lote para lote. Por exemplo, alguns veículos são leiloados com multas acumuladas e dívidas tributárias, já outros são leiloados com o IPVA do ano pago.

Considere, também, que alguns veículos precisam de reparos maiores, dependendo do estado em que se encontram, por isso é importante fazer os cálculos para garantir que o arremate seja vantajoso em sua totalidade.

 

NÃO exceda seu limite

Lembre-se sempre que o leilão é um sistema de disputa de bens e que o valor sobe a cada lance. Trace um limite do quanto aquele bem é interessante e o quanto é possível e vantajoso dispender por ele, assim não há riscos de não conseguir realizar os pagamentos nos prazos estipulados. Vale lembrar também que a multa para desistência do arremate é de 20% em cima do valor final e é previsto em lei (consta também no edital) que a inadimplência total leve o nome do arrematante para o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa – Centralização de Serviços Bancários.